22 de março de 2013

A Papisa Joana existiu?


O próprio Vaticano não revela nenhuma lista como sendo oficial de todos os Papas que comandaram a Santa Sé. Mistérios e especulações rondam Roma desde que ela se tornou a sede religiosa da Igreja Católica; e quando o assunto é a lista de Papas, aí a coisa fica ainda mais obscura e incrédula.
Uma das perguntas intrigantes é: - Quem foram João XX, Martinho II e Martinho III? Eles jamais existiram!
Os Papas Félix II e V na verdade foram anti-Papas e a igreja tenta até hoje omitir este nome “Félix” de sua lista oficial de pontífices.
João XVI também não era o mais entusiasta da carreira e pregou a vida inteira a sua insatisfação quanto ao papado, da mesma forma que Bento X, Clemente XIV, Inocêncio XIII e Leão XIII.
A lista dos inconformados com a eleição papal é enorme; começa no ano 200 com o Papa Natálio, chegando a Félix V em 1449 e no meio desta baderna papal foram mais de 40 Papas que faziam oposição aberta a outros nomes e ao cargo; uma ferida tão grande que a Santa Sé teve que tolerar esta cicatriz até a canonização de muitos deles.
Mas de todas as histórias que cercam o Vaticano a que mais me intriga é saber se houve ou não a Papisa Joana, que teria governado no palácio dos Papas por 2 ou 3 anos. Alguns dizem que é uma lenda, outros atestam categoricamente que se trata da mais pura verdade.

8 de março de 2013

A "História Oficial" contada aos alunos dos colégios militares...



"A história oficial contada aos alunos dos 12 colégios militares do país omite a tortura praticada na ditadura e ensina que o golpe ocorrido em 1964 foi uma revolução democrática; a censura à imprensa, necessária para o progresso; e as cassações políticas, uma resposta à intransigência da oposição.
É isso que está no livro didático História do Brasil - Império e República, utilizado pelos estudantes do 7º ano das escolas mantidas com recursos públicos pelo Exército.
As escolas militares poderiam utilizar livros gratuitos cedidos pelo Ministério da Educação a todas as escolas públicas. Mas, para a disciplina de história, optaram pela obra editada pela Biblioteca do Exército, que deve ser adquirida pelos próprios alunos. (...) O Exército afirma que o material 'atende adequadamente às necessidades do ensino de História no Sistema Colégio Militar'.

O livro de história mais adquirido pelo MEC para o ensino fundamental, da editora Moderna, apresenta a tomada do poder pelos militares como um golpe, uma reação da direita às reformas propostas por João Goulart. A partir disso, diz a obra, seguiu-se um período de arbítrio, com tortura e desaparecimentos, em que a esquerda recorreu à luta armada para se manifestar contra o regime.
Já a obra da Bibliex narra uma história diferente: Goulart cooperava com os interesses do Partido Comunista, que já havia se infiltrado na Igreja Católica e nas universidades. Do outro lado, as Forças Armadas, por seu 'espírito democrático', eram a maior resistência às 'investidas subversivas'.
No caderno de exercícios, uma questão resume a ideia. Qual foi o objetivo da tomada do poder pelos militares? Resposta: 'combater a inflação, a corrupção e a comunização do país'.
A obra não faz menção à tortura e ao desaparecimento de opositores ao regime militar. Cita apenas as ações da esquerda: 'A atuação de grupos subversivos, além de perturbar a ordem pública, vitimou numerosas pessoas, que perderam a vida em assaltos a bancos, ataques a quartéis e postos policiais e em sequestros'.
A censura é justificada: 'Nos governos militares, em particular na gestão do presidente Médici, houve a censura dos meios de comunicação e o combate e eliminação das guerrilhas, urbana e rural, porque a preservação da ordem pública era condição necessária ao progresso do país'".

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