29 de abril de 2015

Os três últimos desejos de Alexandre, o grande

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2 - que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3 - que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos..

Marcadores: PANACÉIA DAS LENDAS


26 de abril de 2015

Um caso verídico de "cumunismo".


Perdoem-me os mais pudicos e os falsos moralistas, mas o fato abaixo é verídico, embora mais pareça uma piada. Mas coisas como essa abaixo relatada aconteciam demais durante a Ditadura.
Caso verídico que aconteceu na Paraíba durante o golpe militar de 31 de março de 1964.
Assim que o Golpe Militar triunfou, chegou à pacata cidade de Junco do Seridó o seguinte telegrama, enviado pelo general vitorioso, ao Cabo Muriçoca, delegado do lugar: "Prenda todos os comunistas em nome do Exército Brasileiro".
Orgulhoso e cheio de si por tamanha distinção,o cabo reuniu a tropa, exibiu o telegrama como um troféu, leu os seus dizeres e passou a indagar:
-Alguém aí sabe o que é "cumunista". Silêncio na platéia. Até que apareceu um soldado sarará, do beiço rachado, um olho aberto e o outro fechado, para sugerir:
-Seu cabo, na minha opinião, "cumunista" é cabra que come cu. 
Aí o delegado, com jeito de quem descobriu o Brasil, ordenou:
-Se é assim, vamos invadir o cabaré de Maria Priquitim e prender todo individuo que estiver comendo cu. 
Dito e feito. Chegaram logo quebrando as portas, invadindo os quartos, pegando os casais no bem bom. Já tinham invadindo cinco quartos, quando no sexto encontraram um sujeito enrabando a quenga "Joinha".
O delegado não pestanejou:
-Teje preso seu "cumunista" safado, em nome do Exército. 
O pobre homem broxou na hora, enquanto balbuciava:
-Mas seu delegado, eu não fiz nada... 
-Fez, seu subversivo. Você tava cumendo um cu e quem come cu é "cumunista", esbravejou Muriçoca. 
Ao pobre "cumunista" só restou uma explicação derradeira:
-Seu delegado, juro por minha mãe que está no céu: esta é a primeira vez que eu como um cuzinho. O que eu sou mesmo, o senhor pode acreditar, é bucetista.