12 de junho de 2014

Um espectro de fogo

O navio holandês Palatine zarpou de Amsterdã em 1752, levando cerca de 300 imigrantes para a América. Após uma viagem terrivel, atormentada por tempestades, a embarcação teve um fim calamitoso por volta do Natal, ao largo da Ilha Block, na entrada do estreito de Long Island.

Segundo um relato, saqueadores de naufrágios usaram um sinal de luz para atrai-lo para as rochas, saquearam o navio depois atearam-lhe fogo. Os passageiros foram desembarcados, mas quando as chamas estavam consumindo o Palatine, um grito silenciou os saqueadores. Entre as chamas e a fumaça, viram uma mulher solitária e atormentada arrastando-se pelo convés incendiado.

Na época do Natal, um ano depois e nos anos seguintes, os moradores da ilha Block continuaram a assistir a volta do Palatine em chamas. Em 1869, um velho chamado Benjamin Corydon, que crescera no continente em frente a ilha, admitiu ter visto por oito ou nove ocasiões a nave espectral, com todas as velas içadas e em chamas, e que suas visitas haviam cessado quando morreu o último dos saqueadores que o tinham atraido para destruição. Mas talvez ele tenha falado cedo demais, em 1969 foi mais uma vez relatada a aparição do navio fantasmal em chamas.

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