O poeta barroco Gregório de Matos, cognominado o “Boca do Inferno”, devido o a vontade como criticava a Santa Sé e o clero em geral, satirizando-os em suas poesias, não deixou de lado seu arraigado costume de dar ferroadas com sua língua ferina, nem na hora da morte.
Sentindo que estava em seus derradeiros momentos, pediu que dois padres visitassem seu leito de morte. E, quando os dois prelados chegaram à sua casa e aproximaram-se do seu leito, pensando que o colega desejava receber os últimos sacramentos e confessar seu pecados, Gregório, com um risinho irônico no canto dos lábios sapecou: “Estou morrendo entre dois ladrões, tal como Cristo ao ser crucificado.”
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