18 de fevereiro de 2017

Estórias que a Bíblia não relata...



Considerando o fato de que a Bíblia Cristã é o livro mais popular na história da humanidade, é surpreendente o quão pouco as pessoas sabem sobre o seu conteúdo. Ou talvez não – a Bíblia traz uma série de textos que podem ser complicados para muitas pessoas entenderem. Isso também se agrava pois o livro é um compilado que foi escrito ao longo de milhares de anos. 

                                     

Muitas pessoas associam histórias e personagens pessoas com os textos presentes na Bíblia o acaba muitas vezes sendo errado. Existem 5 fatos que muitas pessoas acreditam que estão relatados na bíblia mas não estão. Conheça o primeiro deles: o que diz que Sodoma e Gomorra foram destruídas devido a homossexualidade 
encontra-los lá. Os sete pecados não foram formulados pelos escritos bíblicos: eles foram realmente formulados pela Igreja católica medieval como uma maneira fácil de classificar todos os pecados. Eles foram criados pois o acesso a bíblia era exclusivo para membros da igreja. 

Purgatório 
                                
                           
O purgatório seria o castigo temporário das almas daqueles que morrem e não merecem ir para o inferno mas também não estão preparados para ir para o Reino dos céus. Tanto o purgatório quanto as indulgências (uma espécie de pagamento para receber as bençãos para ir para o reino dos céus) não são encontrados na Bíblia e quando foram implementadas, trouxeram más práticas em detrimento das verdades vigentes da Igreja Cristã. A existência do purgatório foi decidida durante o Concílio de Florença, em 1431, porque a Bíblia não especifica os ‘requisitos’ necessários para ir para o Céu.

A prostituta Maria Madalena  
                                               
Maria Madalena originalmente conhecida como Maria de Magdala não era uma prostituta e não era a única mulher discípula em sua comitiva. No livro de Lucas, capítulo 8 é enumerado seus discípulos que incluem: Madalena, Joanna, mulher de Cuza e Susanna. A Igreja Católica medieval, decidiu que havia muitos personagens na Bíblia e que as pessoas ficariam muito confusas com todas as Marias que acompanhavam e eram discípulas de Jesus. Dito isso, foi feito um decreto oficial que se ocultou a presença da maioria das seguidoras de Jesus. 

Satanás não é Lúcifer 

                                              

Um dos problemas bíblicos “mais mortais” é o das traduções. Tendo passado por várias traduções até chegar na versão conhecida atualmente, é evidente que muitas modificações tenham acontecido; a maioria delas involuntariamente. Uma delas é a da confusão entre os termos Satanás, Diabo e Lúcifer. 
Na íntegra, Satanás é um, Lúcifer é outro. Lúcifer seria o famoso Portador da Luz (do latim Lux fero), Eósforos e Héspero, o planeta Vênus em seus aspectos matutino e vespertino. Diabo significa “acusador”, do grego diabolos, e pode se referir genericamente a qualquer pessoa que acusa e se opõe a outra
Já Satanás significa “adversário”. A Igreja Católica considera Lúcifer como Satanás, que seria um anjo que se rebelou contra Deus e foi expulso do Céu, apesar da Bíblia não ter sequer uma passagem que explicite isso. A passagem usada para justificar a ideia Satanás = Lúcifer é Isaías 14:12 : “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?”. 
Trata-se de uma passagem controversa, pois os judeus consideram essa a passagem sobre o desaparecimento da estrela Vênus diante da majestosidade do Sol como uma alusão à crença de que o Império Babilônico desapareceria diante do poder do Deus Yahweh, e a maioria dos cristãos considera a passagem como referente à queda física de um anjo, daí denominam Satanás como Lúcifer.

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