9 de agosto de 2012

A SEREIA ASSASSINA DE MANAUS

Numa noite foi encontrado nas areias brancas da zona praieira do Rio Negro, em Manaus, o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações . As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura usando meias pretas", outras disseram ter visto a tal loura "correndo seminua pela praia transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras". 

Por mais incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram. Primeiro, uma menina de nove anos; depois um grupo de turistas que tiveram seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados.

Pressionado, o secretário de Segurança do Estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por umas semanas, até que um novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros , com resultados assombrosos: dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "Sereia Assassina". Oito soldados morreram esquartejados , seus braços e pernas ficaram espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado.

Somente um soldado, Jesuíno Meneses, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1m90 ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos, cabelos louros e de dentes arreganhados, limados e afiados. Ela estava seminua e faltava-lhe um dos seios. Agarrado à mão de um dos soldados mortos foi encontrado um estranho amuleto. O objeto ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi, no Pará, deixando os estudiosos perplexos.

Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto podia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem às mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. No entanto, nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias da cidade de Manaus

Autor desconhecido

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